quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Dica de vinhos: Porto de 300 pontos!!!

Adega Alentejana apresenta Porto de "300 pontos"

Depois de 8 anos sem ser engarrafado, o Quinta do Noval Vintage Nacional retorna com a safra 2011 – e avaliação máxima de Robert Parker, James Suckling e Wine Spectator


Quinta do Noval, fundada em 1715 no Vale do Douro, em Portugal (Foto: Divulgação)
Mais que um grande vinho, o Quinta do Noval Vintage Nacional é uma lenda. Em 82 anos de existência, ele só foi produzido 31 vezes. Apenas as melhores safras são dignas de pertencer a esta classe extraordinária de obras-primas do Porto. As uvas são pisadas a pé para obtenção do mosto. Durante a fermentação, são novamente esmagadas nos tradicionais lagares de pedra da Quinta do Noval. Antes de chegar à garrafa, é envelhecido durante 18 meses em tonéis de madeira velha. Várias de suas safras obtiveram o máximo possível de 100 pontos: as de 1931, 1963 e 1994 mereceram nota 100 no painel de degustação da revista Wine Spectator. A safra 1997 chegou aos 100 pontos pela Wine Advocate. E desde 2003 nenhuma colheita mereceu fazer parte desse deleto grupo de campeões. "Os acionistas da empresa me questionavam sobre quando eu declararia o próximo Vintage Nacional", diz Christian Seely, diretor-geral da Quinta do Noval, o braço português da AXA Millésimes, grupo vinícola francês sediado em Pauillac, na região de Bordeaux. "Afinal, desde 2003 não havíamos produzido nenhum vinho dessa classe. Mas este é um vinho destinado a ficar sempre acima da crítica. E quando ele quer ser grande não é por nossa vontade, mas pelos atributos da safra. Finalmente conseguimos uma colheita espetacular em 2011". O resultado foi a notga máxima (100 pontos) nas avaliações de Robert Parker, James Suckling e da revista Wine Spectator. "Por enquanto", afirma o importador da marca para o Brasil, o português Manuel Beleza Moreira Chicau, dono da Alega Alentejana. "Outras avaliações virão e a safra 2011 se sairá tão bem quanto nestas", diz, confiante. A apresentação do rótulo em São Paulo aconteceu reuniu o produtor, importador, sommeliers como Manoel Beato (do grupo Fasano) e críticos no restaurante La Tambouille, de Ginacarlo Bolla, no Itaim-Bibi.
Garrafa do Porto Quinta do Noval Vintage Nacional 2011, vendido em São Paulo acima dos R$ 3.800 (Foto: Divulgação)
A explicação para o êxito do Vintage Nacional 2011 após tantos anos de insucesso, segundo Christian Seely, está nas chuvas que caíram durante toda a primavera anterior à colheita daquela safra. A água abundante permitiu uma evolução perfeita das castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão e Sousão, que dão origem a este vinho. Opaco e absolutamente negro na cor, ele é intenso e longo na boca, com uma concentração de frutas que parecem explodir no palato. Mantém-se firme e majestoso, mesmo com seus 20,5% de álcool. Considerado a joia mais preciosa da Quinta do Noval (vinícola criada em 1715, antes mesmo do surgimento da denominação de origem do Vinho do Porto), o Vintage Nacional é proveniente de uma pequena parcela no coração desta vinha, no Vale do Douro. Seu preço é digno de todos os atributos contidos nas poucas garrafas que recebem o rótulo. Sai por R$ 3.803,80 para o consumidor final na Adega Alentejana (www.adegaalentejana.com.br).

Noval Black, a aposta da vinícola em um público ainda não aocstumado ao vinho do Porto (Foto: Divulgação)
É evidente que se trata de um vinho para iniciados e conhecedores. Mas a Noval não produz apenas para esse público. Ela está interessada em atrair também para o universo dos excelentes vinhos do Porto os jovens que ainda não apreciam esse tipo de bebida. E sua maior aposta para esse público é o Noval Black (R$ 148,40), um vinho de uma nova era concebido para ser degustado fresco, em drinques e acompanhado de chocolate amargo. "Sem complicações, apenas um excelente cálice de vinho do Porto", diz Seely. "Nossa ideia foi criar um vinho com a assinatura Noval para seduzir novos consumidores. Ele foi lançado há quatro anos e fez muito sucesso nos EUA. Porto não pode ser só vintage". O Black está aí para provar que pode ser um ótimo início para uma nova geração de apreciadores de vinho do Porto.


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